Posts com a tag: ditadura


Para analistas, Lula se vê pressionado a criticar 'eleição' de Maduro

Maria Thereza e Jango, antes de ser deposto pelo golpe militar

EUA suspendem sanções após acordo pelo fim da ditadura de Maduro

General Newton Cruz na época do regime militar nas décadas 70-80

Mais de 100 países votaram contra a Rússia que teve apoio só de poucas ditaduras

Protestos nas ruas de San Antonio de los Baños e se espalharam por outras cidades de Cuba

Daniel Silveira virou réu no STF que adiou decisão sobre prisão domiciliar

Por vídeo, Daniel Silveira pediu desculpas, mas não conveceu a maioria dos deputados

Bolsonaro provocou dizendo esperar prova de que Dilma tenha sido torturada
Antes de viajar para a folga de fim de ano no Guarujá, Jair Bolsonaro provocou mais uma polêmica ao falar ontem para apoiadores em frente ao Palácio do Alvorada, em Brasília, que até hoje espera uma prova de que a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) foi torturada durante a ditadura militar. "Os caras se vitimizam o tempo todo: 'fui perseguido'. Teve um fato aí - esqueci o nome da pessoa, mas é só procurar na internet, vai achar com facilidade - que a Dilma foi torturada e que fraturaram a mandíbula dela. Eu disse: 'traz o raio-x pra gente ver o calo ósseo'. E isso que eu não sou médico, hein. Até hoje estou aguardando o raio-x", disparou o presidente. 
 
A provocação teve reações. Nesta terça-feira, entre outros políticos, os ex-presidentes Lula (PT-SP) e Fernando Henrique Cardoso (PSDB-SP), e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) divulgaram notas no Twitter apoiando Dilma e criticando Bolsonaro.
 
DILMA REAGIU. Em nota intitulada "Índole de torturador", ela afirma que "ao desrespeitar quem foi torturado quando estava sob a custódia do Estado", Bolsonaro "escolhe ser cúmplice da tortura e da morte". "Um sociopata, que não se sensibiliza diante da dor de outros seres humanos, não merece a confiança do povo brasileiro", afirma a petista.
 
LULA ESCREVEU na rede social: "O Brasil perde um pouco de sua humanidade a cada vez que Jair Bolsonaro abre a boca. Minha solidariedade a presidenta @dilmabr, mulher detentora de uma coragem que Bolsonaro, um homem sem valor, jamais conhecerá."
 
FHC AFIRMOU: Minha solidariedade a ex Pr Dilma Rousseff. Brincar com a tortura dela — ou de qualquer pessoa — é inaceitável. Concorde-de ou não com as atitudes políticas das vítimas. Passa dos limites."
 

MAIA POSTOU no Twitter: "Bolsonaro não tem dimensão humana. Tortura é debochar da dor do outro. Falo isso porque sou filho de um ex-exilado e torturado pela ditadura. Minha solidariedade a ex-presidente Dilma. Tenho diferenças com a ex-presidente, mas tenho a dimensão do respeito e da dignidade humana". Veja abaixo as publicações.





Eduardo Bolsonaro em entrevista à Leda Nagle: 'Se a esquerda chegar a esse ponto, a gente vai precisar ter uma resposta, que pode ser via um novo AI-5'

O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) defendeu a possibilidade de o governo editar "um novo AI-5" caso a esquerda estimule protestos de rua radicais como os que têm ocorrido no Chile, em entrevista à Leda Nagle concedida no início da semana e publicada hoje no canal da jornalista no YouTube. O Ato Institucional nº 5 decretado pelo regime militar em 1968, revogou direitos fundamentais e delegou ao presidente da República o direito de cassar mandatos de parlamentares, intervir nos municípios e Estados, e suspendeu garantias constitucionais, como o direito a habeas corpus. A declaração provocou reações contrárias da OAB nacional, de lideranças de outros partidos e até de aliados. A deputada estadual paulista Janaína Paschoal (PSL) disse à BBC Brasil que esse tipo de declaração faz com que "opositores ao pai dele e os ideólogos da esquerda acabam ganhando argumentos".

Na entrevista, indagado sobre suas declarações nas redes sociais de que o Foro de São Paulo estaria fomentando os protestos no Chile, Eduardo Bolsonaro lembrou que dinheiro do BNDES, na época dos governos de Lula e Dilma, foi usado por Cuba Venezuela para financiar movimentos de esquerda e questionou: "Por que não a gente achar que esse dinheiro vai voltar pra cá para fazer essas revoluções?" Nesse momento, o deputado afirmou: "Vai chegar um momento em que a situação vai ser igual a dos final dos anos 60 no Brasil (...) Se a esquerda chegar a esse ponto, a gente vai precisar ter uma resposta, que pode ser via um novo AI-5, pode ser via uma legislação aprovada via plebiscito, como ocorreu na Itália. Alguma resposta vai ter que ser dada". Na terça-feira, em dicurso na Câmara, o filho do presidente já havia afirmado que em casos de radicalização no Brasil com protestos violentos, o País poderia ver a "história se repetir". Veja abaixo o vídeo da entrevista.