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Mansour: 'A OAB não tem dono. Não estamos ligados a partidos políticos, não estamos ligados à direita ou à esquerda'
"A OAB é independente e não tem dono. Não estamos ligados a partidos políticos, não estamos ligados à direita ou à esquerda. Nosso partido é a Constituição Brasileira", declarou o presidente da OAB-MS, Mansour Karmouche, destacando o papel da Ordem diante da crise política no Brasil, ao dar as boas vindas ontem à 45 novos advogados e advogadas e nove estagiários que receberam a carteira da Ordem na sede da instituição, em Campo Grande. 
 
"A advocacia e OAB não pertencem mais só a nós advogados. Ela pertence à sociedade brasileira. Todos esperam uma posição nossa, uma posição da OAB. A OAB atuou nos mais diversos momentos de crise da sociedade brasileira. Nos últimos anos, daqui, da nossa Ordem dos Advogados do Brasil, partiram várias manifestações, além do pedido de dois impeachments, da Dilma Rousseff e Michel Temer. Nós já questionamos a taxa do lixo, o Plano Diretor, conseguimos por meio de ADIN o fim do financiamento de empresas para políticos, assim como o Projeto de iniciativa popular Ficha Limpa", citou Karmouche
 
O presidente da OAB-MS destacou ainda sua preocupação com o atual cenário político. "Não acredito que uma intervenção de um governo militar vai resolver nosso problema, porque esse problema nós criamos quando colocamos esses políticos lá. Ou seja, nós temos os mecanismos dentro da Constituição para resolver. Então, estejamos atentos, vigilantes para que esse combate à corrupção incessante seja expandido para todos os poderes. Nós não podemos admitir que esse combate seja freado de alguma forma. Precisamos passar o Brasil a limpo. Precisamos fazer com que nossa política se renove", emendou o presidente da OAB-MS.




Formado por indicados de políticos, STF tem se revelado a porta de porta de saída para quem tem foro privilegiado

General Mourão: 'ou as instituições solucionam o problema político, pela ação do Judiciário, ou teremos que impor isso'
O comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, disse neste domingo que "não há qualquer possibilidade" de intervenção militar no Brasil por causa da crise política. A afirmação foi feita ao ser questionado pelo Estadão de S.Paulo sobre declarações do secretário de economia e finanças do Exército, general Antonio Hamilton Mourão, que, em evento da maçonaria na sexta-feira em Brasília, indagado sobre uma possível intervenção militar diante das denúncias de corrupção envolvendo até a Presidência da República, admitiu a possibilidade. 
 
Na ocasião, o general declarou que ele e seus "companheiros do Alto Comando do Exército" avaliam que ainda não é o momento, mas a ação poderá ocorrer após "aproximações sucessivas". "Até chegar o momento em que, ou as instituições solucionam o problema político, pela ação do Judiciário, retirando da vida pública esses elementos envolvidos em todos os ilícitos, ou então nós teremos que impor isso." 
 
Procurado pelo jornal neste domingo, o general Mourão disse que "não está insuflando nada" e que não defendeu a tomada de poder pelos militares, apenas respondeu a uma pergunta e que não estava falando em nome do Exército, mas de forma pessoal. O general, entretanto, reforçou sua opinião de que "se ninguém se acertar, terá de haver algum tipo de intervenção, para colocar ordem na casa". Veja o vídeo com as declarações do general que geraram a polêmica.
 





Aviso divulgado nas redes sociais pelo general Villas Boas: 'estrita observância aos ditames constitucionais'