"Estou sem chão! Em menos de 24h perdi as pessoas que mais respeitava, admirava e amava. Meus pais, Maria Giselda e José Maia Costa. Fui um privilegiado em ser filho de um casal tão especial, protetor, generoso, honestos, trabalhadores e sábios. Tenho certeza que o senhor lhe dará a merecida acolhida e São Francisco terá ao seu lado seu fiel guardião. Protejam seus pais da covid, ela leva o melhor de nós!" escreveu neste domingo no Facebook o pecuarista e ex-presidente da Acrissul, Francisco Maia. José Maia, de 92 anos, e a esposa, de 84, estavam internados em um hospital de Campo Grande desde o dia 29 de novembro. Ela foi sepultada no sábado e ele no domingo, no cemitério Parque das Primaveras, em "cerimônias íntimas, só família, seguindo o protocolo da covid" disse ao blog o filho Chico Maia.

Um grupo de cerca de 80 produtores rurais de Mato Grosso do Sul acionou a Justiça para pedir detalhamento das contas do fundo para recuperação de estradas cobrado dos proprietários rurais.. "O Fundersul é uma caixa preta que o governo usou para melhorar relacionamento com os deputados. Tem R$ 1 bilhão para atender estradas, não tem fiscalização e prestação de contas e então os deputados pedem 'faz isso na minha região, faz aquilo'. Esse recurso deveria ser organizado pelos produtores rurais. Essa é a primeira vez na história de MS que um grupo de produtores entra com ação contra o Estado", disse ao Correio do Estado um dos autores da ação, o pecuarista Francisco Maia, ex-presidente da Associação dos Criadores de MS (Acrissul) que, em novembro, liderou um protesto na Assembleia contra o aumento do fundo, que acabou aprovado pelos deputados. Conforme o jornal, o advogado Bruno Taveira, que representa os produtores, afirmou que o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) tem 15 dias para detalhar os convênios feitos com municípios por meio do Fundersul e apresentar o plano para ações em 2020. Maia acusou a Acrisul, da qual foi presidente, e a Famasul, de não representarem a categoria. "Se tivéssemos a representatividades das entidades de classe não precisaríamos entrar na Justiça, mas não estamos tendo. Essas entidades são muito ligadas ao governo", disse ao jornal.

O pecuarista Chico Maia, ex-presidente da Acrissul, postou vídeo no Facebook alertando produtores rurais de Mato Grosso do Sul que não é mais obrigatório pagar a guia de recolhimento "capcioso, muito alto por sinal, que é aquela antiga contribuição obrigatória que você pagava todo ano junto com o ITR" que está sendo enviada pela Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA). "Teve a lei de reforma trabalhista que não obriga você mais a recolher aquele valor mensal pro CNA. É opcional, assim como os trabalhadores não precisam recolher mais para os sindicatos", diz o pecuarista. "Preste atenção: você paga se achar que é devido, para sustentar uma estrutura gigantesca de poder, com mordomias, privilégios, e que há muito tempo tem nos representando muito pouco", acrescenta maia. Veja o vídeo.

Depois de ensaiar deixar a disputa, agora é pra valer. O pecuarista Chico Maia, que cogitava disputar o Senado pelo Podemos, anunciou hoje em vídeo que não será candidato nas eleições deste ano. O ex-presidente da Acrissul alega que "as regras criadas pelo Congresso Nacional para as eleições são desiguais e injustas" deixando pequenos partidos e as novas pessoas que querem ingressar na política "sem as mesmas possibilidade de concorrer" com as siglas e nomes tradicionais. Veja o vídeo.

O presidente estadual do Podemos, Cláudio Sertão, e Chico Maia, vão neste sábado para Brasília conversar com a cúpula nacional do partido para afinar os rumos do partido em Mato Grosso do Sul. Após se reunir com pré-candidatos da sigla na noite anterior em Campo Grande, Sertão disse ao Blog que Maia está insatisfeito com a parceria com o juiz Odilon de Oliveira, que nesta manhã será confirmado candidato ao governo na convenção do PDT. "O Chico Maia tava pensando em desistir de disputar o Senado. Acredita que o PDT não abraçou sua candidatura como ele abraçou a do juiz. Pedimos que mantenha até dia 30, data da nossa convenção na Câmara. Outra corrente do partido quer candidatura própria ao governo com o Humberto Figueiró e o Maia para o Senado. Assumimos um compromisso moral com PDT para apoiar o juiz. Eu, particularmente, não tenho nada a reclamar, mas o Chico não vê a mesma atenção. Vamos levar a situação a cúpula nacional", afirmou Cláudio Sertão.

O pré-candidato ao Senado Chico Maia (Podemos) está impedido de fazer propaganda eleitoral por meio de outdoors, sob pena de multa diária no valor de R$ 1 mil por painel, conforme decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MS) em mandado de segurança impetrado pelo Ministério Público Eleitoral (MPE). Além de impedido de veicular novos outdoors, Maia também deve mandar retirar os paineis que ainda estejam sendo exibidos em Campo Grande e no interior de MS, diz o site do MPF de MS, que move ação semelhante contra o também postulante a uma cadeira de senador, Sérgio Harfouche (PSC).

Em Campo Grande, o Ministério Público Federal (MPF), por meio da Procuradoria Regional Eleitoral (PRE), ajuizou representação contra Chico Maia (Podemos), acusando o pré-candidato ao Senado de fazer propaganda eleitoral por meio de outdoors, o que é proibido por lei, em Campo Grande e no interior de Mato Grosso do Sul. Conforme o MPF, notas da Zoom Publicidade, administrada por Maia, hoje sob comando de seu filho Pedro Rezende Maia da Costa, as três campanhas teriam custado R$ 47,4 mil, com 96 outdoors, sendo 70 na Capital e 26 no interior. A PRE pediu à Justiça a retirada dos outdoors em 48 horas, sob pena de multa diária de R$ 1 mil por outdoor em caso de descumprimento, e condenação do pré-candidato a pagar multa de R$ 25 mil por outdoor divulgado. A Procuradoria Regional Eleitoral informa ainda que outras situações de uso de outdoor para divulgação de ações de pré-candidatos estão sendo investigadas e podem ensejar novas representações.