A investigação sobre o ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro, foi enviada ao Supremo, onde terá como relatora a ministra Cármen Lúcia. A medida foi tomada pela Justiça a pedido do Ministério Público Federal (MPF) que diz haver indício de que o presidente Jair Bolsonaro possa ter interferido nas investigações da Polícia Federal.
Leia maisOs senadores Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e Fabiano Contarato (Rede-ES) protocolaram hoje no Supremo notícia-crime contra o procurador-geral da República Augusto Aras por prevaricação, acusando-o de se omitir diante dos atos cometidos por Jair Bolsonaro que o nomeou para o cargo, como os ataques ao sistema eleitoral brasileiro.
Leia maisPor três votos votos a dois, a Segunda Turma do Supremo arquivou ontem denúncia contra quatro parlamentares do Progresistas, os deputados Arthur Lira (AL), atual presidente da Câmara; Aguinaldo Ribeiro (PB), e Eduardo da Fonte (PE); e o senador Ciro Nogueira (PI), no caso que ficou conhecido como "quadrilhão do PP". Em 2019 eles foram acusados pela Procuradoria Geral da República (PGR) no âmbito da Lava Jato, por desvios na Petrobras, e viraram réus, depois que a denúncia foi aceita pela própria turma do STF com os votos de Edson Fachin, Cármen Lúcia e Celso de Mello. Com a aposentadoria de Mello, substituído por Kássio Nunes Marques, nomeado por Jair Bolsonaro, o placar virou a favor dos acusados. Marques votou ontem junto com Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski, críticos da Lava Jato, pelo arquivamento do caso. Fachin e Cármen Lúcia foram votos vencidos desta vez. Conforme lembra o Estadão, o senador Ciro Nogueira, um dos líderes do Centrão, "deu a benção para a indicação de Nunes Marques ao STF".