Na reta final para o segundo turno das eleições 2022 para eleger presidente da República e governadores de estados como Mato Grosso do Sul, o calendário eleitoral prevê que a partir da meia-noite de hoje ficam proibidas reuniões públicas, comícios e uso de aparelhagem de sonorização. Comícios de encerramento da campanha, no entanto, poderão ser prorrogados por mais duas horas. Amanhã termina a propaganda no rádio e TV.
Leia maisCom o início da campanha eleitoral, candidatos a cargos legislativos dos mais diversos partidos em Mato Grosso do Sul estão "esquecendo" de divulgar quem apoiam para governador ou para senador, como é de praxe nos materiais de campanha. Matéria divulgada hoje pelo Correio do Estado cita integrantes de vários partidos.
Leia maisCom tudo mundo de olho no poder, vacina vira tema de campanha antecipada em época de pandemia. Depois de Lula discursar hoje criticando Jair Bolsonaro por priorizar a compra de armas em vez de defender a vacinação em massa da população brasileira, o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos) anunciou nas redes sociais que "nos próximos dois meses vacinaremos dezenas de milhões de brasileiros" e postou uma foto do pai com a frase "Nossa arma é a vacina". E em ato no Planalto, o presidente Jair Bolsonaro fez questão de usar máscara e disse que o país terá mais de 400 milhões de doses até o fim do ano. Na rede social, Flávio também rebateu uma crítica do ex-presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) à sua postagem, acusando o governo de mudar o discurso, só agora falando em vacina "depois de defender o uso da cloroquina mesmo sem comprovação" (veja as postagens do senador abaixo). Enquanto a briga pelo poder esquenta após o STF anular condenações de Lula e liberar o petista para os palanques, a pandemia acelera no Brasil lotando hospitais, enquanto vacinação e medidas de prevenção seguem em ritmo de tartaruga.
Vacina para gerar empregos!
— Flavio Bolsonaro (@FlavioBolsonaro) March 10, 2021
Nos próximos dois meses vacinaremos dezenas de milhões de brasileiros!#vacina #vida #brasil #bolsonaro #fechadocombolsonaro #jairbolsonaro #flaviobolsonaro #covid_19 pic.twitter.com/nhpDDc3HrZ
Tratamento precoce e vacina são totalmente complementares.
— Flavio Bolsonaro (@FlavioBolsonaro) March 10, 2021
Pena que usa sua inteligência para o mal, para atrasar o Brasil e para articular impeachment do Presidente Bolsonaro, democraticamente eleito. https://t.co/ChH54tjuE8
Após começar liderando em São Paulo e cair de 27% para 20%, enquanto o prefeito Mário Covas (PSDB) oscilou de 21% para 23% conforme o Datafolha, o candidato à prefeitura Celso Russumano (Republicanos) excluiu Jair Bolsonaro de sua propaganda eleitoral nesta semana. Na segunda e terça-feiras e peça publicitária de Russumano não usou trechos do jingle em que o presidente era citado como seu apoiador e concentrou críticas ao tucano João Doria, que para se eleger governador deixou o mandado de prefeito da capital paulista para seu vice e atual candidato à reeleição Bruno Covas. Ao divulgar a notícia, o Estadão diz que consultou o marqueteiro de Russomano, Elsinho Mouco, que confirmou a artilharia contra Doria, mas disse que "o Bolsonaro vai continuar sendo citado". O jornal lembra que Mouco foi contratado com aval do ministro Fábio Faria (Comunicações) e que o secretário de Comunicação de Bolsonaro, Fabio Wajngarten, tem participado das reuniões de campanha do republicano. Veja abaixo os vídeos divulgados pelo Estadão com o jingle citando o presidente e sem esse trecho.