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No 'caixa 3', doação da Odebrecht foi feita pela cervejaria Petrópolis por meio de distribuidoras a Vander
Com base em delações de executivos da Odebrecht, a Polícia Federal concluiu que o deputado federal Vander Loubet (PT-MS) cometeu crime ao receber R$ 50 mil de "caixa 3" na eleição de 2010. O caso foi enviado para análise do Supremo e da  Procuradoria-Geral da República, informa o site G1. Diferente do "caixa 2", quando o candidato recebe doação e não declara à Justiça Eleitoral, o "caixa 3" é uma manobra usada por empresas, geralmente prestadoras de serviços ao poder público, que não querem aparecer e usam nomes de outras empresas como doadoras. 
 
No caso de Vander, diz a PF, o deputado pediu a doação à Odebrecht, os executivos da empresa pediram ao Grupo Petrópolis para fazer o repasse e a cervejaria usou duas distribuidoras de bebidas, a Praiamar e e Leyroz de Caxias, para aparecer como doadoras. A prática é considerada crime de falsidade ideológica eleitoral, afirma o delegado Heliel Jefferson Martins da Costa, responsável pelas investigações.
 
Procurado, o deputado disse em nota ao site G1 que as acusações são "inverídicas". "Os recursos recebidos pela minha campanha foram contabilizados como consta na prestação de contas, aprovada pela Justiça Eleitoral. Repito: todas as doações foram oficializadas, de maneira que não recebi recursos não contabilizados", afirmou. A cervejaria também negou irregularidades: "todas as doações feitas pelo Grupo Petrópolis seguiram estritamente a legislação eleitoral e estão devidamente registradas."




Aécio Neves: situação do tucano se complica com documentos apreendidos pela Polícia Federal
A Polícia Federal encontrou "comprovantes de depósitos e anotações manuscritas, dentre elas a inscrição CX 2" – que seria referência a caixa 2 – em apreensões nas residências e no gabinete de Aécio Neves (PSDB-MG) durante a Operação Patmos, deflagrada no dia 18. Esses documentos estavam no apartamento do senador afastado na Avenida Vieira Souto, endereço elegante do Rio de Janeiro. Nos endereços foram apreendidos também celulares, obras de arte, documentos e anotações sobre a Construtora Norberto Odebrecht e o empresário Joesley Batista, da JBS; um aparelho bloqueador de sinal telefônico, uma escultura e 15 quadros – um com a inscrição “Portinari".
 
No gabinete do tucano no Senado foram apreendidas cópias de uma agenda de 2016 com os nomes de Joesley e da irmã de Aécio, Andrea Neves, presa na operação; e uma "folha manuscrita contendo dados do CNO (Construtora Norberto Odebrecht)". Há ainda um "papel manuscrito contendo anotações citando o ministro Marcelo Dantas", em uma possível indicação ao ministro do STJ Marcelo Navarro Ribeiro Dantas, investigado na Lava Jato. 
 
A lista inclui "folhas impressas no idioma aparentemente alemão, relativo a Nobert Muller". Norbert Muller e a esposa Christine Puchmann são doleiros que já foram investigados na Justiça Federal do Rio, na Operação Norbert. O casal, conforme essas investigações, seria responsável por criar e manter contas bancárias em Liechtenstein, paraíso fiscal na Europa. Na investigação havia uma referência a Inês Maria Neves Faria, mãe de Aécio. Os doleiros foram denunciados, mas o inquérito foi arquivado.
 
O senador cassado Delcídio Amaral (MS), em sua delação premiada, relatou ter ouvido de José Janene – ex-líder do PP, morto em 2010 – que Aécio era beneficiário "de uma fundação sediada em um paraíso fiscal, da qual ele seria dono ou controlador de fato e que essa fundação seria sediada em Liechtenstein" e "que o declarante não sabe precisar, mas ao que parece, a fundação estaria em nome da mãe ou do próprio Aécio Neves". (Com Veja e Estadão)




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