A Polícia Federal prendeu ontem em Santarém, no Pará, um homem que afirmou em um bar que iria "dar um tiro na barriga" do presidente Lula que vai visitar a cidade na segunda-feira.

Um estudante do curso de Psicologia da UCDB saiu escoltado por seis policiais hoje em Campo Grande por causa de ameaças nas redes sociais de ataques na instituição de ensino. 

Em Campo Grande, o  um grupo de pais que teme episódio semelhante ao ocorrido em Suzano (SP), está pedindo a expulsão de um aluno do sétimo ano da escola particular Paulo Freire por supostas ameaças de atentado contra colegas, professores e funcionários. Pelo menos seis pais registraram ocorrência na Delegacia Especializada na Infância e Juventude (Deaij), no bairro Tiradentes, informa o site Campo Grande News. O garoto de 11 anos seria alvo de bullying por estar acima do peso. A escola informou que o aluno foi suspenso e que ao retornar às aulas será revistado todos os dias. Conforme o site, a diretora Adelina Maria Avesani Spengler explica que o aluno não pode ser expulso enquanto não forem cumpridos "todos os passos exigidos pelo regimento escolar".

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, teria recebido ameaças por telefone horas antes de visitar o Hospital Federal de Bonsucesso, no Rio, conforme médicos do local. "A Polícia Federal está trabalhando nesse processo. As milícias estavam comandando os hospitais federais. Ele (Mandetta) tira de letra essas ameaças", disse o oftalmologista Júlio Leão, ao jornal Extra do Rio. O hospital passou uma varredura da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para garantir a segurança de Mandetta em visita que ocorreria ontem, mas acabou cancelada. O ministro, acompanhado do secretário-geral da Presidência, Gustavo Bebianno, se reuniu com o Comitê de Governança da Ação Integrada de apoio aos hospitais federais, ontem no Rio, onde foram discutidas propostas para melhorar o atendimento e gestão dos seis hospitais federais na capital fluminense. A assessoria do Ministério da Saúde negou haver ameaças contra Mandetta e disse que os cuidados com a segurança são de praxe quando há eventos com membros do gabinete da Presidência.

Um homem idenficado como Edson Gomes de Melo, de 32 anosm foi preso em flagrante pela Polícia Civil de Pernambuco por tráfico e porte ilegal de arma de fogo em Ipojuca, no Grande Recife. Edson aparece com uma arma, ameaçando Jair Bolsonaro de morte, em um vídeo que se espalhou pela internet. O delegado do Departamento de Repressão ao Narcotráfico (Denarc), Cláudio Castro, disse à imprensa que Edson já era investigado por integrar uma quadrilha associada à prática de crimes como homicídios e tráfico. A prisão foi feita na segunda-feira, no flat onde o homem morava, e divulgada hoje. No celular da companheira de Edson, policiais encontraram o vídeo em que ele ameaça o presidente eleito. Conforme o delegado, "ele disse que o vídeo era uma brincadeira, porque o governo de Jair Bolsonaro seria ruim para os bandidos". No Twitter, Jair compartilhou hoje um dos vídeos postados na rede social e voltou a defender leis que garantam a ação da polícia.

A Polícia Federal cumpre hoje mandado de busca e apreensão da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro contra um homem de 23 anos, morador da cidade, "autor de postagens que incitaram a subversão da ordem política, fomentando a morte do então candidato" Jair Bolsonaro. O investigado também teria xingado o vice, general Hamilton Mourão. "A diligência realizada na data de hoje tem como objetivo identificar outras pessoas que eventualmente estejam envolvidas na prática delituosa, bem como materializar outras condutas criminosas do investigado. A pena do crime citado, prevista na Lei de Segurança Nacional, é de reclusão, de 1 a 4 anos", diz a PF em nota.