A Câmara de Dirigentes Lojistas de Campo Grande (CDL-CG) está em guerra contra feiras de varejo e tem apelado ao Governo, à Assembleia e ao Procon-MS acusando os promotores de concorrência desleal por não pagar impostos e, assim, oferecer produtos a preços mais baixos, sem nota, prejudicando o comércio local. Em reunião nesta semana, a entidade obteve apoio dos deputados Rinaldo Modesto (PSDB), Paulo Correia (PR) e Lidio Lopes (PEN) à sua causa. Lídio, por exemplo, citou uma feira de materiais para gestantes e bebês que acontece na cidade e disse que isso prejudica "mais de 176 lojas nesse ramo, que empregam mais de mil funcionários são lojas que pagam tributos para o Estado". O presidente da CDL, Adelaido Vila, também se reuniu com representantes da Secretaria Estadual de Fazenda (Sefaz), e afirma ter recebido o compromisso de que a fiscalização sobre essas feiras será tão rigorosa quanto é com as empresas locais, para que possam competir em condições de igualdade.

O novo presidente da CDL, Adelaido Vila, tem estreitado laços com outras entidades empresariais visando fortalecer o setor em Campo Grande. Em visita ontem ao presidente da Fiems, Sérgio Longen, buscou parcerias para temas que visam a melhoria do comércio da Capital, como o Reviva Centro e a necessidade de ocupação de alguns espaços na área central. "Somos todas entidades classistas e parceiros em vários projetos", disse Longen, que prometeu "ampliar nossas ações conjuntas com a CDL e a Abrasel, que compõem a base de desenvolvimento do município, que é o nosso objetivo em comum", referindo-se à presença de Juliano Wertheimer, presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel-MS), à reunião.