Em comentário de leitores sobre nota deste blog intitulada "Travestis na Câmara" recebemos a seguinte mensagem de Cris Stefanny, presidente da Associação LGBT de MS:

"MD. Senhor Marco Eusébio, Venho pela pesente, solicitar de vossa senhoria a gentileza de se retratar diante da comunidade LGBT-Gays, Lesbicas, Gays, Bissexuai, Travestis e Transexuais, mediante a palavra chula, pejorativa que incentiva a discriminação, acreditamos não ser apropriado em referir-se as travestis como "VEADOS" ainda mais para um senhor que se diz colunista como os senhor se diz."

Como imprensa democrática não tem discriminação, vamos responder:

RESPOSTA DO EDITOR

Para alguém que não se diz mas se coloca da condição de leitor ou leitora, basta prestar a mínima atenção e ler direito a nota para conseguir enxergar o que está claramente escrito sobre quem se referiu aos travestis como veados. Na hora que ler direitinho, se achar por pedir desculpas pelo infeliz comentário a gente também não tem discriminação, ok?

SEGUNDA E DERRADEIRA RESPOSTA DO EDITOR: (Postada às 14:27:59)

Diante de um novo comentário postado abaixo, em que o leitor afirma que “travestis assim como as transexuais são pessoas com identidade de Genêro feminina e por isso devem ser tratadas como tal, sendo assim, não sou o representante dos LGBT´s mas sim, a representante dos eguimento, não me entenda mal, não é nada como lição de moral, mas apenas algo didático e pedágogico” (sic) o editor, que prefere responder a ignorar, pois é evidente que ignorância não é algo salutar, esclarece:

Está no bom dicionário Aurélio:
“Travesti: Substantivo MASCULINO – 1. Disfarce no trajar; 2. Indivíduo que, geralmente em espetáculos teatrais, se traja com roupas do sexo oposto; 3. Homossexual que se veste com roupas do sexo oposto.”

Portanto, enquanto não vier uma nova reforma ortográfica que altere a regra, vamos continuar respeitando o que determinam as convenções estabelecidas sobre a correta escrita da língua portuguesa.

E PONTO FINAL!