MST alega que área invadida é de "grilagem"

Postado por Marco Eusébio , 06 Outubro 2009 às 19:43 - em: Principal

"A ocupação tem como objetivo denunciar que a empresa está sediada em terras do governo federal, ou seja, são terras da União utilizadas de forma irregular pela produtora de sucos. Além disso, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) já teria se manifestado em relação ao conhecimento de que as terras são realmente da União, de acordo com representantes dos Sem Terra em Iaras. Como forma de legitimar a grilagem, a Cutrale realizou irregularmente o plantio de laranja em terras da União. A produtividade da área não pode esconder que a Cutrale grilou terras públicas, que estão sendo utilizadas de forma ilegal, sendo que, neste caso, a laranja é o símbolo da irregularidade. A derrubada dos pés de laranja pretende questionar a grilagem de terras públicas, uma prática comum feita por grandes empresas monocultoras em terras brasileiras como a Aracruz (ES), Stora Enzo (RS), entre outras" - diz trecho de comunicado divulgado hoje pela direção estadual do MST paulista para justificar o vandalismo provocando na fazenda Santo Henrique, na região de Bauru (SP). Leia a integra do comunicado clicando aqui em MST.


Cá entre nós, se for assim, vamos destruir mansões, carrões e outros ões que muita gente poderosa conseguiu com maracutaias. Afinal, existe lei e autoridade pra que no país (ou isso não vale para companheiros de quem está no poder?). Vamos destruir patrimônios de líderes de movimentos chamados de sem terra obtidos muitas vezes à custa de dinheiro público e outros financiamentos ilegais? Nunca. Um crime não pode nunca justificar o outro.