O MP Estadual pede à Justiça o afastamento do prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), e do secretário Wanderley Ben Hur da Silva (Planejamento, Finanças e Controle) dos cargos, por improbidade administrativa. Ação civil pública com pedido de liminar neste sentido foi protocolada ontem pelas 29ª, 30ª e 31ª promotorias do Patrimônio Público e Social da Capital, representadas, respectivamente, pelos promotores Fabrício Proença de Azambuja, Alexandre Pinto Capiberibe Saldanha e Henrique Franco Cândia que investigam irregularidades na abertura de créditos suplementares sem autorização legislativa pelo Poder Executivo Municipal, bem como sobre os remanejamentos, transposições e transferências orçamentárias sem a respectiva anuência legal, contrariando a Constituição Federal. O prejuízo causado ao erário é de 110 milhões e 412 mil reais, conforme relatório contábil elaborado pelo Departamento Especial de Apoio às Atividades de Execução do Ministério Público (DAEX).

Uma coroa de flores com a inscrição "Lulu e Marisa" chamou a atenção no enterro de Filomena Matarazzo Suplicy, de 105 anos, mãe do senador Eduardo Suplicy (PT-SP), no domingo, em São Paulo. "Mais tarde, verificou-se que a floricultura onde Lula encomendou a coroa trocou a bola e renomeou o ex-presidente – que, aliás, deveria pedir o dinheiro pago de volta", revela o jornalista Lauro Jardim, revela, no blog Radar, da Veja.

A Funasa frustrou a expectativa de 18 cidades de Mato Grosso do Sul e de membros da bancada federal. Em outubro, a Fundação Nacional de Saúde divulgou uma lista de 33 municípios que receberiam R$ 93 milhões em ações de saneamento básico (esgoto e água potável). Mas, hoje os parlamentares receberam a notícia de que o recurso caiu para menos da metade. E só 15 das 33 cidades serão contempladas. “Em outros momentos, o nosso estado demonstrava sua força por meio da Funasa e conseguia ampliar o investimento planejado. Desta vez perdemos valores fundamentais para sairmos das últimas colocações no ranking de saneamento básico, provocando grande frustração. É impossível não lembrar de um passado recente com saudade”, lastimou, em tom de nostalgia, o deputado Geraldo Resende (PMDB-MS).

A CCJ da Câmara dos Deputados aprovou hoje projeto que inclui as atividades de trabalhadores em motocicletas dentre as consideradas perigosas, com direito a adicional de 30% sobre o salário. O relator, deputado Vitor Paulo (PRB-RJ), apresentou parecer favorável à proposta, mas fez uma mudança na redação. Em vez de especificar as atividades de mototaxista, motoboy e motofrete, ele preferiu usar a expressão “trabalhador em motocicleta”. Alegou que isso “evitará demandas judiciais de trabalhadores que solicitarão o tratamento isonômico”. O texto original do Senado contemplava também profissionais que atuam em serviço comunitário de rua, mas esse ponto foi tirado em substitutivo. Como foi aprovado em caráter conclusivo, o projeto segue direto ao Senado, a não ser que algum deputado apresente recurso para que seja votado pelo Plenário.