Depois de expulsar Chocolate por ter votado a favor da instalação da Comissão Processante da Câmara com a prerrogativa de cassar o prefeito Alcides Bernal, o PP vai acionar a Justiça pedindo a cadeira do vereador para a sigla que tem como primeira suplente a advogada Jacqueline Hildebrand Romero. Conforme declarou o vereador corumbaense Evander Vendramini, que integra a comissão de ética do partido, a petição deve ser feita na semana que vem à Justiça comum já que a Justiça Eleitoral acompanha os processos apenas até a diplomação dos eleitos. “O mandato é do partido, ele só conseguiu ser eleito por conta da legenda do Partido Progressista”, argumentou Evander ao site parceiro Capital News. Ele afirmou que Chocolate não deve ter a mesma sorte do deputado Lídio Lopes, que conseguiu manter o mandato depois de também ser expulso do PP acusado de infiel à sigla. “No caso do Lídio o processo administrativo apresentou algumas falhas no processo administrativo, o que não aconteceu no processo do Chocolate”, declarou.
Na mira do PP que quer seu mandato, Chocolate pode ser salvo pelos companheiros de Bernal (PP). O petista Alex, líder do prefeito na Câmara, disse ao Capital News que obteve "carta branca" do presidente municipal do PT, Gildo de Oliveira, para convidar o vereador expulso do PP a ingressar em seu partido e, assim, integrar a base aliada de Bernal. “O Chocolate é um companheiro que vem de uma origem popular, tem uma história que se identifica com o PT”, afirmou o conciliador Alex.
Foi vapt-vupt.
Em vez de ofender quem reclama por uma cidade melhor nem mandar o cidadão ir embora de Campo Grande, o novo diretor-presidente da Agência Municipal de Trânsito (Agetran) Jean Saliba mostrou que é profissional e está atento aos reclamos da população. Respondeu rapidinho em comentário ao alerta aqui do Blog intitulado Novos galhos no trânsito de Campo Grande sobre as árvores que escondem semáforos e põe em risco a vida da população.
Prometeu tomar providências. E foi além.
Por telefone, me disse que vai buscar ativar um telefone (uma espécie de Disque-Agetran) para que o cidadão avise sobre os pontos críticos e envie sugestões.
Sem noia, nem fazendo papel de vítima dos "malvados" cidadãos que clamam por uma cidade melhor, mas, demonstrando, pelo menos, ter ciência de que ali está para, acima de outros interesses, buscar bem servir.
Simples assim. Sendo apenas profissional, embora sua indicação seja política. E frise-se: como a de todos os seus antecessores, antes que algum mal informado ou, muito pior, mal intencionado, tente desfilar seu peçonhento fel.
Coisa que a população do bem - e sem interesses que joguem o coletivo pra escanteio - agradece.
É claro que só o tempo dirá se as boas intenções vão além das palavras. Afinal, ninguém aqui é ingênuo.
Mas, diante da falta de atenção e de respeito ao cidadão e do excesso de intenções particulares que andam sendo escrachadas, é um bom princípio de gestão. E que assim seja!
A Polícia Civil está à caça de autores de falsos perfis usados no Facebook para atacar vereadores e o prefeito Alcides Bernal (PP) e quer saber quem anda contratando os piratas virtuais para difamar adversários políticos em Campo Grande. As investigações começaram há quatro meses no auge da guerra vereadores versus prefeito a partir de uma série de denúncias. Responsável pelo caso, o delegado Wellington de Oliveira disse hoje ao site parceiro Capital News que já ouviu algumas pessoas e que, se comprovadas as fraudes, os responsáveis serão indiciados por crimes de injúria, difamação, calúnia, perturbação de tranquilidade e até de extorsão. O policial acredita que há um "centro organizado" por trás dos ataques. "Uns preparam a matéria, outro a arte e um terceiro o perfil falso. Depois outra pessoa ajuda a divulgar a publicação, cria boatos e situações que acabam prejudicando a imagem de pessoas" relatou o delegado. Vale lembrar que para as eleições deste ano, a minirreforma eleitoral sancionada por Dilma Rousseff ao fim de 2013 inclui uma emenda que torna crime a divulgação de mensagens e comentários na internet que representem ofensas a candidatos, partidos e coligações com punições previstas para autores e seus patrões (veja aqui).
