A revista Forbes, com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), divulgou a lista dos cinco políticos mais ricos do Brasil. Embora aborde o problema da corrupção no país, a revista estado-unidense adverte que a maioria deles construiu sua fortuna antes de entrar na vida pública. São donos de companhias abertas, que requer maior transparência e governança corporativa mais rigorosa, o que exige a necessidade de se manter longe de escândalos. 
 
Veja o ranking:
 
1º Lírio Albino Parisotto (PMDB-AM) – US$ 1,9 bilhão. O político mais rico do Brasil é desconhecido da maioria do eleitorado. Segundo suplente do senador Eduardo Braga (AM) ele é um dos maiores investidores no mercado de ações do Brasil. Dono da produtora de vídeo e áudio Videolar, Parisotto teria entrado na política para acabar com a pirataria.
 
2º Blairo Borges Maggi (PR-MT) – US$ 960 milhões: O "rei da soja" já recebeu o prêmio “Motosserra de Ouro” do Greenpeace em 2005 quando era governador do Mato Grosso. Hoje senador, é um dos donos do Grupo André Maggi, maior produtor de soja do mundo, fundado pelo pai.
 
3º Marcelo Beltrão de Almeida – US$ 200 milhões: Herdeiro da CR Almeida, uma das maiores construtoras do Brasil, fundada pelo pai, Cecilio do Rego Almeida, Marcelo é deputado federal e cogita disputar o Senado neste ano. Também tem participação na EcoRodovias, uma das maiores concessionárias de rodovias do país.
 
4º Otaviano Olavo Pivetta (PMDB-PR) – US$ 100 milhões: prefeito da pequena cidade de Lucas do Rio Verde, no vizinho Mato Grosso, foi reeleito ao segundo mandato em 2012. Após a eleição, foi acusado de compra de votos, mas acabou inocentado de todas as acusações TSE. É o maior acionista individual na capital aberto Vanguarda Agro, um dos maiores produtores de grãos do Brasil.
 
5º Paulo Salim Maluf (PP-SP) – US$ 33 milhões: O deputado federal, ex-prefeito e ex-governador de São Paulo é o mais conhecido dos elencados da lista da Forbes. Sua família é controladora da Eucatex, uma das maiores fornecedoras de materiais para a indústria de construção e móveis do país. Acusado de corrupção durante as suas quatro décadas de vida pública, Maluf foi condenado pelo Tribunal de Jersey em 2012, que mandou devolver US$ 32 milhões em seu nome e no nome de seu filho aos cofres de paulistanos.




O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, de 82 anos, formalizou em um cartório paulistano sua união estável com a namorada Patrícia Kundrát, de 36 anos, ex-funcionária do Instituto que leva seu nome, o IFHC. O casório discreto aconteceu na quarta-feira da semana passada, mas só foi descoberto pela imprensa e divulgado ontem. Sem festa ou comemoração, teve só a presença de advogados. Viúvo, FHC foi casado por 55 anos com Ruth Cardoso, que morreu em 2008. Sua relação com Patrícia veio à público no final de 2010, quando foram flagrados passeando de mãos dadas em Miami. No ano seguinte, a relação foi tratada por eles com bastante discrição, mas em 2012 o tucano já não escondia o namoro. Na época, questionado pelo site UOL se estaria namorando, respondeu:
 
— "Isso é o que dizem por aí. Dizem tanto que acabo acreditando. Não é meio ridículo, com 81 anos, namorar? Não pode. No meu caso, no entanto, não penso que tenho 81 anos."
 
Ao divulgar o casamento, o site O Globo relata que Patrícia trouxe leveza juvenil à vida do ex-presidente. Descolada, já apareceu em público exibindo uma mecha azul no cabelo e tem uma tatuagem na nuca com escritos japoneses. Apelidado de "amore", FHC acha graça no jeito da nova esposa. Ela transita bem no universo do ex-presidente, mas, quando o assunto é política, a paulista de acento carregado sai de fininho, dizem conhecidos. "Ela é super natural, não tem relação de reverência com ele, parece que o conhece da vida inteira" diz uma pessoa conhecida do casal. Ciumenta, não é raro vê-la reclamando do assédio sofrido por FHC, além de defender o direito de o marido ter privacidade. Em público, no máximo, dão as mãos, diz ainda o repórter Gustavo Uribe, em O Globo.




A médica cubana Ramona Matos rodriguez, de 51 anos, anunciou nesta noite no plenário da Câmara que deixou o programa Mais Médicos e vai pedir asilo político ao Brasil. Ela chegou ao Brasil em outubro e atuava em Pacajá, no interior do Pará e disse que saiu da cidade depois que descobriu ter sido enganada pelo governo de Cuba. Ramona foi levada à Câmara pelo líder do DEM, deputado Ronaldo Caiado. Ele anunciou que enquanto o Brasil paga R$ 10 mil a cada médico do programa, Ramona saiu de Cuba informada que receberia US$ 1 mil por mês (R$ 2.400), sendo US$ 400 (R$ 960) agora e os US$ 600 restantes depositados em uma conta cubana à qual ela só teria acesso depois de voltar à ilha.
 
Com um contrato em mãos, Caiado disse ter a prova de que o convênio para contratação dos médicos cubanos não foi firmado pelo governo brasileiro com a Organização Pan-americana de Saúde (Opas), como anunciado, e sim com a Sociedade Mercantil Cubana Comercializadora de Médicos Cubanos S.A. Ramona disse que procurou ajuda depois que soube que a Polícia Federal está à sua procura. Caiado acusou o governo brasileiro de explorar trabalho escravo. O deputado afirmou que o advogado do DEM vai pedir asilo da médica, pois Ramona será presa se voltar à Cuba. O deputado afirmou que a médica ficará sob seus cuidados, na Liderança do DEM, onde dormirá, tomará banho e vai fazer as refeições.
 
Ronaldo Caiado afirmou ainda que a liderança do DEM na Câmara será a embaixada da liberdade para os médicos cubanos e disse que irá pessoalmente falar sobre o caso com o ministro da Justiça José Eduardo Cardozo. Os oposicionistas disseram que vão arrumar um colchão e as condições necessárias para que Ramona fique no local. O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), afirmou que não vai interferir no caso porque a liderança é um espaço de cada partido. O governo brasileiro deve se pronunciar sobre o assunto nesta quarta-feira.
 
(Com informações dos sites O Globo e FolhaOnline)




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