Do jornalista Cláudio Humberto no site Diário do Poder:

 
"Habituado à rotina de receber políticos, empresários e banqueiros, que o procuram para se queixar de ´maus tratos` de Dilma Rousseff, o ex-presidente Lula tem uma resposta na ponta da língua, que apresenta como ´solução` para o jeito búlgaro de ser da presidenta, arrancando gargalhadas. ´Dilma precisa arrumar um namorado…` E ainda dá um jeito de fazer o governo atender o que ela nega aos interlocutores.
 
Lula mantém um governo paralelo, formado por pessoas de confiança e até ex-ministros como Antonio Palocci, para monitorar o governo Dilma.
 
Sempre que é indagado sobre o ´governo-sombra` no Instituto Lula, ele desconversa: ´São pessoas dedicadas a discutir o futuro do Brasil`. ´Futuro`, para Lula, é a eleição. Ele e sua turma avaliam a situação todo dia: se a reeleição de Dilma estiver ameaçada, será ele o candidato." 
 




Uma australiana que vive no Brasil há cinco anos foi presa acusada de racismo em Brasília por ofender e agredir duas funcionárias e uma cliente negras em um salão de beleza, e por desacatar o policial militar negro que a conduziu à delegacia onde também ofendeu uma agente que atendeu a ocorrência. O caso aconteceu na noite de sexta-feira. A mulher se recusou a fazer as unhas com a manicure negra e teria dito que ela era "raça ruim". 
 
A dona do salão, Eliete Lima de Carvalho, cuidava do cabelo de uma cliente e só percebeu o problema quando viu a manicure chorando. Ao saber o motivo foi ao salão e exigiu que a cliente se desculpasse. "Ela disse que não ia se desculpar, que não tinha feito nada de errado. E aí começou a falar do trabalho da outra manicure, dizendo que ficou uma porcaria, que não ia pagar. Outra cliente, que é morena, ficou irritada e pediu para ela abaixar o tom, então ela disse ´eu não sei por que essas pessoas de raça ruim insistem em falar comigo`. Precisei segurar a menina, que queria bater nela", conta Eliete.
 




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