O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) anunciou na noite anterior a abertura de inquérito contra Jair Bolsonaro pelas declarações sem provas de fraudes nas urnas eletrônicas e ameaças à eleição, repetindo constantemente que não haverá o pleito do ano que vem se não adotarem o voto impresso, que virou sua obsessão. A Corte também aprovou, por unanimidade, encaminhamento ao Supremo de notícia-crime para que o presidente seja incluído oficialmente entre os investigados no inquérito das fake news, que já tramita no STF, conduzido pelo ministro Alexandre de Moraes. Após as ações, Bolsonaro disse hoje de manhã a apoiadores em frente ao Alvorada que sua "luta" é contra o presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barrosso, e que não aceitará intimidações. "Não aceitarei intimidações. Vou continuar exercendo meu direito de cidadão, de liberdade de expressão, de criticar, de ouvir, e atender, acima de tudo, a vontade popular", afirmou.

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