A partir de agora, dono de linha telefônica usada para passar trote para serviços de emergência dos Bombeiros (193) ou da Polícia Militar (190) em Mato Grosso do Sul será processado e vai pagar multa de doze unidades de referência (Uferms), quase R$ 400. Em caso de reincidência, a multa sobe 50% chegando a R$ 600. É o que diz a Lei n.º 5.571 sancionada pelo governador Reinaldo Azambuja que institui o Programa Permanente de Combate aos Trotes Telefônicos contra serviços de emergência da segurança pública. Conforme o diretor-geral do Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops), delegado Marcos Takeshita, foram 6.736 tentativas de trote no ano passado e de janeiro a agosto 2.927. "Com essa nova lei, todos os casos de tentativas ou de trotes serão encaminhados para a Polícia Civil, que irá abrir procedimento para identificar os responsáveis", afirma. Além da multa, a brincadeira de péssimo gosto que pode custar vidas humanas terá seus autores enquadrados em crimes previstos nos artigos 265, 266 e 340 do Código Penal Brasileiro, por perturbar serviço radiotelegráfico ou telefônico, falsa comunicação de crime e atentar contra serviço de utilidade pública, que prevêm penas de até cinco anos de reclusão.

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