Simone Tebet (MDB-MS) está sendo cotada a se tornar a primeira mulher a presidir o Senado a partir de 2019, diz o Valor Econômico. Conforme o jornal, a renovação recorde na Casa, com grande leva de novatos que apoiam o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), adiantou o debate sobre a presidência da Casa e do Congresso e o nome de Simone "tem conquistado adeptos em diferentes frentes" na busca do consenso que mantenha a tradição de o Senado ser comandado pela maior bancada, sem criar conflitos com a tropa bolsonarista. O Valor cita que Renan Calheiros (MDB-AL), principal cotado em eventual governo de Fernando Haddad (PT), tem se mobilizado, mas sofre resistências, e informa que, na semana passada, a senadora Marta Suplicy (SP) defendeu abertamente o nome de Simone em reunião de uma ala do MDB. "Houve boa acolhida. A senadora passou a receber gestos de senadores que permanecerão na Casa e que apoiam Bolsonaro, como Lasier Martins (PSD-RS). Siglas como o PSDB, DEM, Rede e Podemos, por exemplo, também lhe prestam simpatia: preferem a manutenção da tradição, pois isso lhes garantiria postos em comissões e na mesa-diretora. Filha do ex-presidente do Senado Ramez Tebet, morto em 2006, Simone Tebet é a primeira mulher a liderar o MDB no Senado e seria a primeira mulher a comandar o Senado Federal, se eleita", diz o Valor.

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