'Não podemos trabalhar só para o poder público', diz Azambuja sobre a Previdência

Chico Ribeiro/Governo MS
'Não podemos trabalhar só para o poder público', diz Azambuja sobre a Previdência
Azambuja: 'Nós podemos trabalhar e devolver as riquezas para toda a sociedade ou vamos ficar na retórica'
Com um déficit previdenciário que ficou entre 6,5% e 13% da Receita Corrente Líquida em 2015, conforme o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), Mato Grosso do Sul é um dos estados que se preocupa com a situação do setor. Para o governador Reinaldo Azambuja, o estado só vai avançar quando forem aprovadas mudanças nas regras de aposentadoria. "Queremos avanços importantes, como é agora a tão necessária reforma da Previdência. Ou o Brasil toma ciência de que nós não podemos trabalhar só para o setor público. Nós podemos trabalhar e devolver as riquezas para toda a sociedade ou vamos ficar na retórica de uma discussão sem os avanços necessários", destacou.
 
Só em 2016, o Regime Geral de Previdência Social (RGPS) em MS emitiu 369.463 benefícios. Em 23 anos, a participação de pessoas que recebiam pensões ou aposentadorias subiu de 5,4% em 1992, para 10,7% em 2015. Os dados foram levantados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, a PNAD. A votação da matéria está agendada para este mês e ainda encontra resistências na Câmara. O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, diz que o intuito é disseminar a informação de que a reforma é fundamental ao desenvolvimento da economia nacional. "Temos conversado com lideranças empresariais, lideranças políticas, lideranças religiosas e parlamentares em relação à necessidade dessa aprovação", afirmou. (Com Agência do Rádio Mais)


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Postado por: Marco Eusébio, 02 Fevereiro 2018 às 09:00 - em: Principal


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