Grupo de países ricos vê risco de retrocesso no combate à corrupção no Brasil

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Grupo de países ricos vê risco de retrocesso no combate à corrupção no Brasil
Presidente do Grupo de Trabalho sobre Suborno da OCDE, Dragos Kos, coordenou visita de comitiva ao Brasil

Preocupada com medidas que podem enfraquecer a capacidade de combate à corrupção no Brasil, uma missão da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), clube de países ricos do qual o Brasil quer fazer parte, concluiu ontem uma missão no país, após encontros com autoridades como o ministro Sérgio Moro (Justiça), o presidente do Supremo, Dias Toffoli, e o procurador-geral da República, Augusto Aras. O presidente do Grupo de Trabalho sobre Suborno da OCDE, Dragos Kos, falou à imprensa sobre a decisão do STF de acabar com a prisão após condenação em segunda instância e da chamada a Lei de Abuso de Autoridade, aprovada pelo Congresso. O grupo recomendou que o STF reveja a decisão tomada por Toffoli, que paralisou as investigações com uso de dados do antigo Coaf no País, que será analisada na semana que vem pelo plenário da Corte. "Esperamos que o Supremo entenda que essa liminar não segue os padrões internacionais de luta contra a lavagem de dinheiro e que a decisão da semana que vem venha a retificar isso", afirmou Kos. A OCDE reúne 36 países e inclui as maiores economias mundiais como Estados Unidos, Alemanha, Reino Unido, França, Canadá e Japão.



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Postado por: Marco Eusébio, 14 Novembro 2019 às 09:30 - em: Principal


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