Fechamento de jornal em Campo Grande após golpe militar, na pauta do Comitê da Verdade

Bruno Henrique/Correio do Estado Reprodução
Fechamento de jornal em Campo Grande após golpe militar, na pauta do Comitê da Verdade

Além do "navio prisão" de Corumbá, outros dois casos da época da ditadura em Mato Grosso do Sul foram entregues pela coordenação do Comitê da Verdade estadual para investigação do Comitê da Memória e Verdade da Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República, me contou o advogado Lairson Palermo (foto), da coordenação regional. 

EXPULSÃO NA FRONTEIRA Um é sobre o "Povoado de São Carlos". Versa sobre a expulsão de uma comunidade inteira de colonos na faixa de fronteira com o Paraguai nos anos de 1964 a 1975, para instalação de bases do Exército.

JORNAL O DEMOCRATA O outro é sobre "A invasão do jornal O Democrata", que funcionava à Rua Maracaju (entre Calógeras e 14 de Julho) em Campo Grande. Diz Lairson que, com o golpe militar de 1964, o jornal que divulgava apoio a João Goulart na presidência e aos movimentos estudantil, sindical e camponês, teve sua sede invadida pela Ademat, uma associação de civis e militares que apoiava o golpe. "Os funcionários foram algemados, presos, arrastados pelas ruas e as máquinas jogadas num duto chamado de ´buracão` no meio da Rua Maracaju e incendiadas", conta o advogado.



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Postado por: Marco Eusébio, 28 Dezembro 2012 às 10:51 - em: Garimpando Historia


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