Na quarta-feira da semana que vem, dia 6 de março, deputados da Frente Parlamentar de Acompanhamento da Implantação da Rota Bioceânica e representantes do Governo do Estado vão a Brasília se reunir com técnicos dos ministérios das Relações Exteriores, da Casa Civil e da Receita Federal visando buscar uma solução para o impasse aduaneiro que paralisou em dezembro, no lado brasileiro, as obras da ponte sobre o Rio Paraguai, que ligará Porto Murtinho ao Paraguai, obra importante da chamada Rota Bioceânica. Conforme aqui divulgado, a paralisação das obras se deu após a Receita Federal exigir documentação fiscal dos materiais de construção aquiridos no país vizinho. Na manhã de hoje, membros da frente parlamentar se reuniram na sala da presidência da Assembleia com representantes do Consórcio Pybra e do governo estadual e ficou acertada a visita a Brasília em março. Uma das propostas é acrescentar um adendo ao termo de reciprocidade, tratando das questões aduaneiras. “Atendendo um requerimento, o presidente Gerson Claro imediatamente agilizou essa reunião. Depois de ouvirmos a ampla explicação do consórcio sobre a diminuição do ritmo da obra em Porto Murtinho, saímos convencidos de que não tem nada de errado. Acredito que houve um excesso de zelo da Receita Federal", avalia o deputado Zeca do PT, coordenador da frente parlamentar.

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