Comandante do Exército nega intervenção militar para sanar crise política do Brasil

Reprodução
Comandante do Exército nega intervenção militar para sanar crise política do Brasil
General Mourão: 'ou as instituições solucionam o problema político, pela ação do Judiciário, ou teremos que impor isso'
O comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, disse neste domingo que "não há qualquer possibilidade" de intervenção militar no Brasil por causa da crise política. A afirmação foi feita ao ser questionado pelo Estadão de S.Paulo sobre declarações do secretário de economia e finanças do Exército, general Antonio Hamilton Mourão, que, em evento da maçonaria na sexta-feira em Brasília, indagado sobre uma possível intervenção militar diante das denúncias de corrupção envolvendo até a Presidência da República, admitiu a possibilidade. 
 
Na ocasião, o general declarou que ele e seus "companheiros do Alto Comando do Exército" avaliam que ainda não é o momento, mas a ação poderá ocorrer após "aproximações sucessivas". "Até chegar o momento em que, ou as instituições solucionam o problema político, pela ação do Judiciário, retirando da vida pública esses elementos envolvidos em todos os ilícitos, ou então nós teremos que impor isso." 
 
Procurado pelo jornal neste domingo, o general Mourão disse que "não está insuflando nada" e que não defendeu a tomada de poder pelos militares, apenas respondeu a uma pergunta e que não estava falando em nome do Exército, mas de forma pessoal. O general, entretanto, reforçou sua opinião de que "se ninguém se acertar, terá de haver algum tipo de intervenção, para colocar ordem na casa". Veja o vídeo com as declarações do general que geraram a polêmica.
 



Deixe seu comentário


Postado por: Marco Eusébio, 18 Setembro 2017 às 09:00 - em: Principal


MAIS LIDAS