Após polêmica provocada pelo apresentador Monark, que defendeu no Flow Podcast a legalização de um partido nazista no Brasil, a empresa Estúdios Flow, responsável pelo canal, perdeu pelo menos cinco patrocinadores hoje, como a Flash Benefícios, empresa de cartões para empresas, a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) e a loja de vestuário Insider Store; e anunciou que afastou o apresentador youtuber. A fala ocorreu na noite de ontem, quando Monark entrevistava os deputados federais Tabata Amaral (PSB-SP) e Kim Kataguiri (DEM-SP), que também apoiou a ideia.

No Brasil onde declarações polêmicas nas redes sociais para ganhar audência dos contra e favor e para ganhar dinheiro viraram "febre" nos últimos anos, Monark (cujo nome é Bruno Aiub) já havia soltado outras "pérolas": defendeu o direito de andar armado, disse que quarentena contra covid-19 não iria "ajudar em nada", afirmou que não precisava de dados para debater um tema sobre educação e questionou se "ter opinião racista" seria crime. Desta vez, o polêmico passou dos limites e se deu mal.

A Embaixada da Alemanha no Brasil escreveu hoje no Twitter: "NÃO - Defender o nazismo não é liberdade de expressão". O perfil Judeus pela Democracia, entre várias postagens de protesto, publicou o vídeo abaixo quando Monark é contestado pela deputada Tabata Amaral, e escreveu: "Ideologias que visam a eliminação de outros têm que ser proibidas. Racismo e perseguições a quaisquer identidades não são liberdade de expressão".

Ideologias que visam a eliminação de outros têm que ser proibidas. Racismo e perseguições a quaisquer identidades não são liberdade de expressão.@tabataamaralsp perfeita na resposta, mas um detalhe: nazismo é contra a existência não só de judeus, mas de todos os "diferentes" pic.twitter.com/jfVHhYf3Hr

— Judeus pela Democracia - Oficial (@jpdoficial1) February 8, 2022

pic.twitter.com/RbUYWx9YHI

— AlemanhanoBrasil (@Alemanha_BR) February 8, 2022

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