Ao negar prazo à defesa de Temer, OAB fez papel de 'edícula do MP' dispara Marun
O Globo/Arquivo Reprodução
Depois da sessão do Conselho Federal da OAB que decidiu nesta noite pedir o impeachment de Michel Temer, o deputado federal Carlos Marun, que além de engenheiro é advogado e tentou defender o presidente no plenário da Ordem, emitiu nota afirmando que "o direito de defesa é sagrado para o advogado", e que, "ao negar prazo para o exercício da defesa do presidente Michel Temer, a OAB nacional escreveu uma página indigna da sua história" e aceitou a posição de "edícula do MP".
Leia a íntegra da nota enviada há pouco ao Blog pelo deputado:
"Ao negar prazo para o exercício da defesa do presidente Michel Temer, a OAB nacional escreveu uma página indigna da sua história. O direito de defesa é sagrado para o advogado e ao exigir que atuássemos imediatamente após a apresentação do relatório acusador, sem tempo sequer para que se realizasse a sua leitura, o Conselho Federal desconsiderou isto e transformou a entidade em um tribunal de exceção. Não discutimos o mérito e a acusação venceu sem que se estabelecesse o contraditório. O próprio STF suspendeu o inquérito diante dos claros indícios de manipulação do referido áudio, que serve como única prova neste esdrúxulo pedido de impeachment. Ao entender como verdade absoluta a palavra da PGR, a OAB, que existe para valorizar a advocacia, aceitou a posição de edícula do MP. Triste, mas é verdade."
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Postado por: Marco Eusébio, 20 Maio 2017 às 23:45 - em: Principal